quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Fatores que Alteram o Clima



Com o efeito de aumentar nossos conhecimentos sobre os diversos fatores que alteram o clima e consequentemente as condições de vida no planeta, foi desenvolvido este trabalho.Mostramos aqui os principais distúrbios climáticos e algumas de suas causas e conseqüências.Ficará clara a importância de se tomar atitudes contra a destruição do meio ambiente, pois assim toda a vida na Terra será eliminada.Distúrbios como El Niño, La Niñaefeito estufa,chuva ácida e outros são as conseqüências das descargas de poluentes expelidos de indústrias, carros, usinas, etc, do desmatamento, queimas de diversos materiais e outros fatores.Iniciaremos falando da poluição do ar, que é o principal fator de todas as alterações do clima no Globo Terrestre.Poluição do ArA queima de combustíveis fósseis (nos transportes, na geração de energia elétrica e na produção fabril) é o principal fator de poluição atmosférica nos grandes centros urbanos e industriais, emitindo poluentes como dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), aldeídos (R-CHO), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx), material particulado (MP) e vapor de água (H2O).O CO, liberado principalmente do escapamento dos veículos, pode ser perigoso, principalmente para pessoas com problemas cardiovasculares. Isso porque o gás tem a capacidade de reagir facilmente com a hemoglobina, e assim diminuir o volume de oxigênio no sangue. Sua inalação causa vertigem, náusea e, em quantidades elevadas, inconsciência e morte cerebral.Já o CO2 não atua de forma tão prejudicial, a não ser em grandes concentrações. É, no entanto, o mais importante causador do efeito estufa e tem relação direta com as alterações climáticas registradas no planeta. Quanto aos HC e NOx, eles ocasionam a formação do ozônio troposférico (O3). Diferentemente do ozônio estratosférico, que protege de longe a vida na Terra, filtrando parte da radiação solar, o ozônio troposférico, localizado próximo à superfície terrestre, interage diretamente com os seres vivos e, por causa de seu poder oxidante, constitui perigoso agente cancerígeno.A crescente preocupação com os efeitos das substâncias tóxicas tem produzido medidas positivas, como a Convenção de Estocolmo, de 2001, que proibiu a produção e o uso de 12 compostos químicos classificados como poluentes orgânicos persistentes (POPs). O acordo foi assinado por representantes de 90 países, entre eles o Brasil, mas ainda não entrou em vigor. Os compostos da "dúzia suja" (aldrin, clorano, mirex, dieldrin, DDT, dioxinas, furanos, PCB, endrin, heptacloro, HCB, toxafeno) causam câncer e má formação em seres humanos e animais, além de outros males.Veja mais em: Poluição do ArA Chuva Ácida
As indústrias químicas e as centrais térmicas jogam na atmosfera produtos contaminadores, como os gases dióxido de enxofre e monóxido de nitrogênio os quais, com a ajuda do ozônio das camadas baixas da atmosfera, oxidam-se e, com a umidade da chuva, convertem-se em ácidos que se espalham pela terra, águas, árvores, plantações. O solo perde a fertilidade e os animais terrestres, aquáticos e aves, acostumados com ambientes limpos, não se adaptam a esses terrenos que perdem sua vegetação natural.A maioria das chuvas é ligeiramente ácida por causa de uma pequena quantidade de dióxido de carbono dissolvido na própria atmosfera e tem um pH de 5,5. A chuva ácida tem um pH entre 5 e 2,2, e tem efeitos corrosivos para a maioria dos metais, o calcário e o papel. Pode cair a muitas centenas de milhas de onde se formou, quando se torna uma solução diluída de ácidos nítrico e sulfúrico. É letal à vida lacustre e prejudica as florestas e os solos. Também corrói edifícios e pode ser perigosa para a saúde dos seres humanos. O efeito é intensificado pelo fato de a chuva ácida liberar metais tóxicos, como cádmio e mercúrio, usualmente fixados no solo.Inicialmente, é preciso lembrar que a água da chuva já é naturalmente ácida. Devido à uma pequena quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na atmosfera, a chuva torna-se ligeiramente ácida, atingindo um pH próximo a 5,6. Ela adquire assim um efeito corrosivo para a maioria dos metais, para o calcário e outras substâncias.Quando não é natural, a chuva ácida é provocada principalmente por fábricas e carros que queimam combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Desta poluição um pouco se precipita, depositando-se sobre o solo, árvores, monumentos etc. Outra parte circula na atmosfera e se mistura com o vapor de água. Passa então a existir o risco da chuva ácida.O gás carbônico (CO2) expelido pela nossa respiração é consumido, em parte, pelos vegetais, plâncton e fitoplâncton e o restante permanecem na atmosfera.Hoje em dia, a concentração de CO2 no ar atmosférico tem se tornado cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis contendo carbono na sua constituição.Tanto o gás carbônico como outros óxidos ácidos, por exemplo, SO2 e NOx, são encontrados na atmosfera e as suas quantidades crescentes são um fator de preocupação para os seres humanos, pois causam, entre outras coisas, as chuvas ácidas.O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sérios. Um dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis.Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição.Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formação de cavernas.SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc.LAGOS: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas.AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas. Efeito Estufa
A causa fundamental de todas as situações meteorológicas na Terra é o Sol e a sua posição em relação ao nosso planeta, não devendo entender-se por isto as variações estacionais que ocorrem ao mesmo tempo que a Terra progride na sua órbita anual. A energia calorífica fornecida pelo Sol afeta diretamente a densidade do ar (o ar quente é mais leve do que o ar frio), provocando assim todos os gradientes de pressão importantes que causam o movimento do ar numa tentativa para minimizar a distribuição deles. O movimento constante da atmosfera depende, assim, do balanço de energia, fator que temos de considerar sob dois aspectos: o balanço, ou "orçamento", entre a Terra e o espaço, porque este determina a temperatura média da atmosfera, e o balanço, ou "orçamento", no seio da atmosfera em si, porque este é a causa fundamental das condições meteorológicas.O Sol emite radiação de onda curta a uma razão que varia pouco, pelo que é designada constante solar. Esta emissão fornece a energia para toda a vida natural e movimentos no nosso planeta. Quando atinge a Terra a radiação solar é refletida, retrodifundida e absorvida por várias componentes: 6% é retrodifundida para o espaço pelo próprio ar, 20% é refletida pelas nuvens e 4% pela superfície do Globo. Deste modo, 30% da radiação perde-se para o planeta por estes processos, que coletivamente constituem o albedo. As nuvens absorvem 3% da radiação solar restante, ao passo que o vapor de água, as poeiras e outros componentes no ar contam para mais 16%. O resultado de todas estas interferências atmosféricas é garantir que apenas 51% da radiação solar incidente atinja verdadeiramente a superfície do Globo.Esta quantidade é apenas uma média e dissimula na quantidade de radiação solar que chega ao solo em diferentes pontos do planeta. Porque a Terra é esférica, as regiões tropicais são atingidas por três vezes mais radiação solar do que as regiões polares. Além disso, devido à distribuição da nebulosidade, as regiões equatoriais recebem somente mais metade da radiação solar do que a recebida pelos desertos quentes e secos da Terra, onde cerca de 80% da radiação total penetra na atmosfera atinge o solo. E nas latitudes médias nubladas a radiação solar recebida no solo é somente um terço da que se encontra nos desertos.A entrada da radiação solar tem de ser equilibrada por uma saída de calor enviado pela Terra, o que resulta de radiação pela atmosfera.Ao contrário da radiação de onda curta, a radiação da Terra ocorre sob a forma de onda longa e é por isso muito mais absorvida pelo vapor de água e dióxido de carbono existentes na atmosfera. Da radiação emitida pelo globo terrestre (a parte sólida da Terra), cerca de 90% é absorvida pela atmosfera, que irradia cerca de 80% de novo para o solo. Deste modo, a atmosfera atua como uma cobertura ou como o vidro de uma estufa, e daí o chamado efeito estufa. Como resultado, apenas uma pequeníssima quantidade de radiação terrestre se escapa diretamente para o espaço.Tudo isso faz com que cada vez mais menos radiação seja emitida de volta para o espaço. Quanto mais dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa ficarem presentes no ar, mais radiação ficará sendo emitida de volta para a Terra. Quanto mais isto acontecer mais a Terra irá ficar quente. E se a temperatura global mudar um pouquinho, isto poderá acarretar em uma série de problemas.El Niño
Uma componente do sistema climático da terra é representada pela interação entre a superfície dos oceanos à baixa atmosfera adjacente a ele. Os processos de troca de energia e umidade entre eles determinam o comportamento do clima, e alterações destes processos podem afetar o clima regional e global.El Niño representa o aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. A palavra El Niño é derivada do espanhol, e refere-se à presença de águas quentes que todos os anos aparecem na costa norte de Peru na época de Natal. Os pescadores do Peru e Equador chamaram a esta presença de águas mais quentes de Corriente de El Niño em referência ao Niño Jesus ou Menino Jesus. Na atualidade, as anomalias do sistema climático que são mundialmente conhecidas como El Niño e La Niña representam uma alteração do sistema oceano-atmosfera no Oceano Pacífico tropical, e que tem conseqüências no tempo e no clima em todo o planeta. Nesta definição, considera-se não somente a presença das águas quentes da Corriente El Niño, mas também as mudanças na atmosfera próxima à superfície do oceano, com o enfraquecimento dos ventos alísios (que sopram de leste para oeste) na região equatorial. Com esse aquecimento do oceano e com o enfraquecimento dos ventos, começam a ser observadas mudanças da circulação da atmosfera nos níveis baixos e altos, determinando mudanças nos padrões de transporte de umidade, e portanto variações na distribuição das chuvas em regiões tropicais e de latitudes médias e altas. Em algumas regiões do globo também são observados aumento ou queda de temperatura.La Niña
O fenômeno La Niña, ou episódio frio do Oceano Pacífico é o resfriamento anômalo das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental. De modo geral, pode-se dizer que La Niña é o oposto do El Niño, pois as temperaturas habituais da água do mar à superfície nesta região, situam-se em torno de 25º C, ao passo que, durante o episódio La Niña, tais temperaturas diminuem para cerca de 23º a 22º C. As águas mais frias estendem-se por uma estreita faixa, com largura de cerca de 10 graus de latitude ao longo do equador, desde a costa Peruana, até aproximadamente 180 graus de longitude no Pacífico Central.Assim como o El Niño, La Niña também pode variar em intensidade. Um exemplo dessa variação é o intenso episódio de La Niña ocorrido em 1988/89, comparado ao episódio mais fraco de 1995/96.Outros nomes como "El Viejo" ou "anti-El Niño" também foram usados para se referir a este resfriamento, mais o termo La Niña ganhou mais popularidade. Segundo o Centro Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NCEP), ocorreram outros eventos de La Niña em 1904/05, 1908/09, 1910/11, 1916/17, 1924/25, 1928/29, 1938/39, 1950/51, 1955/56, 1964/65, 1970/71, 1973/74, 1975/76, 1988/89 e 1995/96.Camada de Ozônio
Em setembro de 2000, o buraco na camada de ozônio sobre a região da Antártica atingiu tamanho recorde: 28,5 milhões de quilômetros quadrados, o triplo da área dos Estados Unidos (EUA). Dois anos depois, porém, o buraco havia diminuído para 15,6 milhões de quilômetros quadrados e se dividido em dois. Essas mudanças, porém, nada dizem sobre o futuro. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a camada continuará frágil por, no mínimo, uma década.O aparecimento de buracos na camada de ozônio é um processo natural. No hemisfério sul, eles surgem e se dissipam durante a primavera, em virtude de reações de destruição e produção de ozônio. A atividade humana acentua, porém, esse mecanismo da natureza. As emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, entre elas os clorofluorcarbonos (CFCs), e o processo de aquecimento global intensificam as reações químicas que destroem o ozônio.A estratosfera, situada entre 20 e 35 quilômetros de altitude, é composta basicamente de ozônio, gás rarefeito constituído de moléculas com três átomos de oxigênio. A formação dessa camada de ozônio, há 400 milhões de anos, foi crucial para o desenvolvimento da vida na Terra. Ela funciona como uma espécie de filtro do planeta, absorvendo parte da radiação ultravioleta B (UVB) emitida pelo Sol. Sem essa proteção, a radiação diminuiria a capacidade de fotossíntese das plantas e promoveria maior desenvolvimento de doenças, como câncer de pele e catarata.Conclusão
Após falar de alguns dos problemas enfrentados pela humanidade em relação ao meio ambiente, desfechamos este trabalho conscientes da doença que sofre nosso planeta.A poluição do ar interfere em todos os ecossistemas causando modificações em seu clima, solo, vegetação e outros fatores importantes para a vida.Medidas já estão sendo tomadas pelos países com o objetivo de diminuir as tensões causadas pela poluição. Mas não adianta só assinar tratados. É preciso que eles sejam cumpridos pelos países para que realmente haja uma redução dos problemas causados pela poluição.Referências Bibliográficas
  • Almanaque Abril
  • Internet
Por: Hugo Leonardo C. Ferreira

 

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