terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul


CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 14.444 km²População2: 1.966.728 habitantesPrincipais rios3: Paraibuna, Paraitinga, Jaguari, Una, Buquira/Ferrão, Embaú/Piquete, Bocaina e Pitangueiras/Itagaçaba.Reservatórios3: Paraibuna;Paraitinga, Santa Branca e Jagua.
Principais atividades econômicas4: Agropecuária (sobretudo cultivo de arroz), indústria e pesquisa em tecnologia (principalmente os setores automobilístico e aeroespecial), mineração de area, turismo religioso, serviços, entre outros.
Vegetação remanescente5: Apresenta 3.846 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 26,5% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista.Unidades de Conservação6: APA Bacia do Rio Paraíba do Sul, APA da Serra da Mantiqueira, APA São Francisco Xavier, APA do Banhado, APA Silveiras, ARIE Pedra Branca, EE de Bananal, FN de Lorena, PE da Serra do Mar, PN da Serra da Bocaina, RPPN Sítio do Cantoneiro, RPPN Fazenda San Michele, RPPN Fazenda Bela Aurora, RPPN Fazenda Rio dos Pilões e RPPN Sítio Primavera.Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico; EE – Estação Ecológica; FN – Floresta Nacional; PE - Parque Estadual; PN – Parque Nacional; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.
MUNICÍPIOSAparecida, Arapeí, Areias, Arujá, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Canas, Cruzeiro, Cunha, Guararema, Guaratinguetá, Guarulhos, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santa Isabel, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luís do Paraitinga, Silveiras, Taubaté, Tremembé

Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema


O Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema (CBH-PP) foi implantado em 21 de junho de 1996, com os objetivos previstos na Lei 7.663/91. Representando a 22ª Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, com sede em Presidente Prudente (SP), esse Comitê possui área de drenagem de 12.395 Km2. O CBH-PP possui estrutura e funcionamento com Presidência, Vice-Presidência, Secretaria Executiva e três Câmaras Técnicas - Planejamento, Avaliação e Saneamento (CT-PAS); Assuntos Institucionais (CT-AI) e Educação Ambiental (CT-EA). Ao todo, o CBH-PP abrange 26 municípios, todos membros do CBH-PP.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 12.395 km²
População2: 475.588 habitantes
Principais rios3: Rio Santo Anastácio e afluentes, Rio Paranapanema e afluentes e Rio Paraná e afluentes.
Principais atividades econômicas4: Há elevado grau de mecanização da agricultura, notadamente nas culturas de cana-de-açúcar. Há também agroindústrias representadas pelos frigoríficos, indústrias alimentícias, de óleos e gorduras vegetais e atividades relacionadas ao setor de serviços, principalmente em Presidente Prudente.
Vegetação remanescente5: Apresenta 1.000 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 8% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são Floresta Estacional Semidecidual e Formação Arbórea/Arbustica em Região de Várzea.
Unidades de Conservação6: EE Mico-Leão-Preto, PE Morro do Diabo, RPPN Mosquito e RPPN Vista Bonita.
Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.
Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; EE – Estação Ecológica; FE – Floresta Estadual; FN - Floresta Nacional; PE - Parque Estadual; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.
MUNICÍPIOS
Álvares Machado, Anhumas, Caiuá, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Iepê, Indiana, Marabá Pulista, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Nantes, Narandiba, Piquerobi, Pirapozinho, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Rosana, Sandovalina, Santo Anastácio, Taciba, Tarabaí, Teodoro Sampaio





Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba,Capivari e Jundiaí


Criado por meio da Lei Estadual Paulista nº 7.663/91, o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ) foi instalado no dia 18 de novembro de 1993 como o primeiro comitê de bacias do Estado de São Paulo. O CBH-PCJ gerencia os recursos hídricos de uma das regiões mais críticas do estado quanto à qualidade e a quantidade das águas. Em vista disso, em 2009, criou e instalou a Fundação Agência das Bacias PCJ, com sede na cidade de Piracicaba/SP, a qual, a partir de 2012, assumiu definitivamente as funções de Secretaria Executiva do CBH-PCJ, contando com profissionais especializados na gestão de recursos hídricos. Já em 1994, o CBH-PCJ criou as Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho para auxiliarem nas tomadas de decisões. Hoje são 12 câmaras que contemplam a participação de mais de 600 membros. As características das Bacias PCJ, com cursos d'água de domínio da União e do estado de Minas Gerais, fizeram com que fossem criados e instalados outros dois comitês, o PCJ FEDERAL, em março de 2003, e o CBH-PJ (MG), em março de 2008, os quais trabalham integrados com o CBH-PCJ, sendo chamados de Comitês PCJ.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 14.178 km²
População2: 4.991.762 habitantes
Principais rio3: Atibaia, Atibainha, Cachoeira, Camanducaia, Capivari, Corumbataí, Jaguari, Jundiaí e Piracicaba.
Reservatórios4: Usina de Barra Bonita (Rio Piracicaba), Salto Grande (Rio Atibaia), Jacareí e Jaguari (Rio Jacareí), Atibainha (Rio Atibainha) e Cacheira (Rio Cachoeira). Os quatro últimos reservatórios fazem parte do Sistema Produtor Cantareira.
Principais atividades econômicas4: As principais atividades econômicas são a agropecuária e a produção industrial. Destacam-se o polo petroquímico de Paulínia; em Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d'Oeste, o parque têxtil; em Campinas e Hortolândia, o polo de alta tecnologia; em Piracicaba, indústrias sucroalcooleiras e do setor metal-mecânico; o parque industrial de Jundiaí; em Limeira, produção de folheado; em Rio Claro, indústrias sucroalcooleiras; em Santa Gertrudes e Cordeirópolis, polo cerâmico nacional.
Vegetação remanescente5: Apresenta 1.911 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 13,5% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são a Floresta Ombrófila Densa e a Floresta Estacional Semidecidual.
Unidades de Conservação6: APA Cabreúva, APA Jundiaí, APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá, APA Piracicaba e Juqueri-Mirim, APA Represa Bairro da Usina, APA Sistema Cantareira, ARIE Mata Santa Genebra, ARIE Matão de Cosmópolis, EE de Ibicatu, EE de Valinhos, FE Edmundo Navarro de Andrade, PE Assessoria da Reforma Agrária (ARA), RPPN Sítio Sibiúna, RPPN Ecoworld, RPPN Parque dos Pássaros, RPPN Parque das Nascentes, RPPN Estância Jatobá e RPPN Fazenda Serrinha.
Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.
Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico; EE – Estação Ecológica; FE – Floresta Estadual; FN - Floresta Nacional; MN – Monumento Natural; PE - Parque Estadual; RB – Reserva Biológica; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.
MUNICÍPIOS
Águas de São Pedro, Americana, Amparo, Analândia, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Cabreúva, Campinas, Campo Limpo Paulista, Capivari, Charqueada, Cordeirópolis, Corumbataí, Cosmópolis, Elias Fausto, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Limeira, Louveira, Mairiporã, Mombuca, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Piracicaba, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Salto, Santa Bárbara D’Oeste, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra, Santo Antônio de Posse, São Pedro, Socorro, Sumaré, Tuiuti, Valinhos, Vargem, Várzea Paulista, Vinhedo






Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo


O Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo foi instalado em 12 de junho de 1996. Ao todo, o Comitê integra 27 municípios, dentre eles Ribeirão Preto, que é a sede da Secretaria Executiva. Sua abrangência possui área de drenagem de 8.993 km² e população de 1.092.477 habitantes. A economia da Bacia é baseada no setor agrícola (agroindústria sucroalcooleira, citricultura e pastagens), indústria, comércio e serviços consolidados na região de Ribeirão Preto. Quanto à demanda de água, a Bacia se enquadra como “em industrialização”, apresentando uma disponibilidade hídrica razoável quando comparada a outras bacias do estado, e sua qualidade de água varia de média a boa. Uma das preocupações do Comitê é o Aquífero Guarani, pois 50% das cidades são abastecidas por esta fonte. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 8.993 km²
População2: 1.092.477 habitantes
Principais rios3: Rio Pardo, Rio Canoas, Rio Araraquara, Ribeirão São Pedro, Ribeirão da Floresta, Ribeirão da Prata, Rio Tambaú, Rio Verde, Rio da Fartura e Ribeirão Tamanduá.
Reservatórios3: reservatórios das Usinas de Caconde (Graminha), Euclides da Cunha e Armando Salles de Oliveira (Limoeiro).
Principais atividades econômicas4: Economia baseada na agropecuária, indústria, comércio e serviços consolidados na região de Ribeirão Preto. Na agropecuária destacam-se as culturas de cana-de-açúcar e laranja, além das pastagens. Existem áreas de culturas irrigadas como cebola, batata e milho, que têm importância econômica e no consumo de água.
Vegetação remanescente5: Apresenta 1.197 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 13% da área da UGRHI. A categoria de maior ocorrência é a Floresta Estacional Semidecidual.
Unidades de Conservação6: APA Morro de São Bento, EE de Ribeirão Preto, EE de Santa Maria, FE de Cajuru e RPPN Fazenda Palmira.
Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.
Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico; EE – Estação Ecológica; FE – Floresta Estadual; PE - Parque Estadual; RB – Reserva Biológica; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.
MUNICÍPIOS
Altinópolis, Águas da Prata, Brodowski, Caconde, Cajuru, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Divinolândia, Itobí, Jardinópolis, Mococa, Pontal, Ribeirão Preto, Sales de Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antonio da Alegria, Sao José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Tambaú, Tapiratiba, Vargem Grande do Sul





Comitê da Bacia Hidrográfica do Mogi-Guaçu


Instalado em 4 de junho de 1996, o Comitê  de Bacia Hidrográfica do Mogi-Guaçu (CBH-MOGI), Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos nº 09, é integrado por 43 municípios, sendo 38 com sede urbana na área de drenagem (15.000m²). A população local é de 1.466.062 habitantes (Seade 2011). Seus principais rios são Rio Mogi Guaçu, Rio do Peixe e Rio Jaguari-Mirim. A disponibilidade de água  se apresenta da seguinte forma: superficial 33,4%; subterrânea 12,4%.
A bacia é classificada como industrial. Destaque para agroindústria, óleos vegetais e bebidas, frigoríficos e indústria de papel e celulose. No turismo, predominam seis estâncias hidrominerais. A região apresenta 10,5% de cobertura vegetal.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 15.004 km²
População2: 1.431.786 habitantes
Principais rios3: Rio Mogi-Guaçu, Rio do Peixe e Rio Jaguari-Mirim
Principais atividades econômicas4: Predominam as atividades do setor primário. As principais culturas são de cana-de-açúcar, laranja, pastagem (braquiária) e milho. No setor secundário, predomina a agroindústria, como usinas de açúcar e álcool, óleos vegetais e bebidas, além de frigoríficas e indústria de papl e celulose. O turismo destaca-se com a presença das estâncias hidrominerais de Águas de Prata, Águas de Lindóia, Lindóia, Serra Negra e Socorro.
Vegetação remanescente5: Apresenta 1.598 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 10,5% de sua área. As categorias de maior ocorrência são a Floresta Estacional Semidecidual, a Savana e a Formação Arbórea/Arbustiva em Regiões de Várzea.
Unidades de Conservação6: APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá, APA Piracicaba e Juqueri-Mirim, ARIE Buriti de Vassununga, ARIE Cerrado Pé-de-Gigante, EE de Jataí, EE de Mogi-Guaçu, PE Porto Ferreira, PE Vassununga, RB Experimental Mogi-Guaçu, RB Sertãozinho, RPPN Parque São Marcelo, RPPN Parque Ecológico Anauá e RPPN Toca da Paca.
Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009. 
Legenda: PE - Parque Estadual.
MUNICÍPIOS
Aguaí, Águas da Prata, Águas de Lindóia, Américo Brasiliense, Araras, Barrinha, Conchal, Descalvado, Dumont, Engenheiro Coelho, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Guariba, Guatapará, Itapira, Jaboticabal, Leme, Lindóia, Luís Antonio, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Motuca, Pirassununga, Pitangueiras, Pontal, Porto Ferreira, Pradópolis, Rincão, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, Santo Antonio do Jardim, São João da Boa Vista, Serra Negra, Sertãozinho, Socorro, Taquaral





Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema


Atendendo às exigências da Lei Estadual nº 7.663/91, foi criado, em 02 de dezembro de 1994, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema (CBH-MP), com a competência, estabelecida, em seu Estatuto, de gerenciar os recursos hídricos, visando à recuperação, preservação e conservação. Hoje com  sede na cidade de Marília, foi o quarto comitê instalado no estado de São Paulo, após a realização de vários seminários de integração promovidos por uma sociedade organizada, contando inclusive com um Consórcio de Municípios, à época CIERGA (hoje CIVAP). Pioneiro entre os Comitês do Estado de São Paulo na participação como membro do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, o CBH-MP tem forte vocação agrícola; sendo assim, a água para a irrigação é o principal uso da Bacia. Possui grande disponibilidade de água superficial e subterrânea, mas já enfrenta conflitos de disponibilidade em função do aumento do consumo hídrico para a agroindústria e para a irrigação.


CARACTERÍSTICAS GERAISÁrea de drenagem1: 16.749 km²
População2: 660.475 habitantes
Principais rios3: Capivara, Novo, Pari, Pardo, Truvo
Principais atividades econômicas4: Nas área urbanas destacam-se os setores de serviços e comércio, com alguma industrialização em torno dos maiores núcleos urbanos. Nas áreas rurais, a agricultura e a pecuária são as atividades mais expressivas, destacando-se a forte expansão das lavouras de cana-de-açúcar e da indústria sucroalcooleira.
Vegetação remanescente5: Apresenta 1.354 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 8% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são Floresta Estacional Semidecidual e Savana.
Unidades de Conservação6: APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá, EE dos Caetetus, EE de Assis, EE de Santa Bárbara, FE de Avaré, FE de Águas de Santa Bárbara e FE de Assis.
Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.
Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; EE – Estação Ecológica; FE – Floresta Estadual; FN - Floresta Nacional; PE - Parque Estadual; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.
MUNICÍPIOS
Águas de Santa Bárbara, Agudos, Alvinlândia, Assis, Avaré, Botucatu, Cabrália Paulista, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Cerqueira César, Chavantes, Cruzália, Duartina, Echaporã, Espírito Santo do Turvo, Fernão, Florínea, Gália, Garça, Iaras, Ibirarema, Itatinga, João Ramalho, Lucianópolis, Lupércio, Lutécia, Maracaí, Ocauçu, Óleo, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pardinho, Paulistânia, Pedrinhas Paulista, Platina, Pratânia, Quatá, Rancharia, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Tarumã, Ubirajara








Comitê da Bacia Hidrográfica do Litoral Norte


O Comitê de Bacia Hidrográfica do Litoral Norte (CBH-LN) foi instituído em 02 de agosto de 1997 pelo desmembramento do Comitê do Vale do Paraíba e do Litoral Norte, observando-se as diferentes características dessas áreas.
O CBH-LN abrange 04 municípios: Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela; a Secretaria Executiva está localizada na cidade de Ubatuba desde sua instituição.
A bacia é tida como de Conservação, mas possui alguns problemas característicos, tais como a carência de sistema de coleta e tratamento de esgoto, comum aos quatro municípios, o que resulta na principal fonte de poluição hídrica da região. Essa questão vem sendo discutida permanentemente.
A região possui grande número de organizações não governamentais, sociedades de classe, sindicatos, associação de moradores, motivados pelas interfaces dos assuntos de interesse econômico, saúde, meio ambiente e recursos hídricos.
A região do LN conta com predominância de áreas protegidas, sendo 80,75% das áreas consideradas de conservação integral, o que corresponde a cerca de 6,26 % das áreas protegidas do estado de São Paulo.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 1.948 km²
Linha de Costa2: 460,17 km (litoral) w 245,26 km (ilha costeiras)
População3: 274.936 habitantes
Principais rios4: Há numerosos rios que nascem na Serra do Mar, sub-bacias que drenam diretamente para o Oceano Atlântico. Destacam-se o Rio Parto, Rio Camburu, Rio São Francisco, Rio Grande e Rio Itamambuca.
Principais atividades econômicas5: Turismo de veraneio, setor terciário - comércio, serviços e construção civil. O terminal petrolífero da Petrobrás e o Porto de São Sebastião constituem uma referência significativa na infraestrutura regional e estadual. Entre as atividades industriais, destaca-se a exploração de minerais não-metálicos. A pesca extrativa marinha também é uma importante atividade comercial.
Vegetação remanescente6: Apresenta 1.688 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente 86,5% da área total da UGRHI. A categoria de maior ocorrência é a Floresta Ombrófila Densa.
Unidades de Conservação7: APA Marinha do Litoral Norte, ARIE de São Sebastião, EE Tupinambás, PE Ilha Anchieta, PE Ilhabela, PE da Serra do Mar, PN da Serra da Bocaina, RPPN Sítio do Jacu, RPPN Toque-Toque Pequeno, RPPN Rizzieri e RPPN Morro do Curussu Mirim.
Fontes: 1. PERH, 2006; 2. LAMPARELLI & MOURA, 1998; 3. SEADE, 2009; 4 e 5. Relatório de Situação das UGRHIs, 2010; 6. IF, 2009; 7. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.
Legenda:  APA – Área de Proteção Ambiental; ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico; EE – Estação Ecológica; PE - Parque Estadual; PN – Parque Nacional; RDS – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; RESEX - Reserva Extrativista; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural; RVS - Refúgio da Vida Silvestre.
MUNICÍPIOS
Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Ubatuba







Comitê da Bacia Hidrográfica Baixo Tietê


O CBH Baixo Tietê foi instalado em 26/08/1994, em Assembleia realizada em Penápolis, sendo o segundo Comitê a ser criado no Estado de São Paulo, em atenção à demanda da sociedade civil.
É composto por plenária tripartite de 45 membros que representam 42 municípios da foz do Rio Tietê, estando sua sede no DAEE em Birigui, local da Secretaria Executiva.
Com área de 15.471 km² e 800 mil habitantes, a região do CBH-BT abrange as hidrelétricas de Nova Avanhandava e Três Irmãos, reunindo imenso potencial turístico e disponibilidade de água. É servida por rodovias, hidrovia e universalização do saneamento básico para 99,5% da população, com tratamento de 95% dos esgotos gerados.
O CBH-BT realiza a cobrança pelo uso dos recursos hídricos desde 01/01/2013, aprovada pelo Decreto 56.504 de 09/12/2010.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 15.588 km²
População2: 745.688 habitantes
Principais rios: Rio Tietê, Rio Paraná, Rio Água Fria, Rio das Oficinas, Ribeirão Santa Bárbara, Ribeirão dos Ferreiros, Ribeirão Mato Grosso, Rio dos Patos, Ribeirão Lajeado, Córrego dos Baixotes e Ribeirão Baguaçu.
Principais reservatórios3: Usina Três Irmãos e Usina Nova Avanhandava. Estes reservatórios integram a Hidrovia Tietê-Paraná.
Principais atividades econômicas4: A base da economia regional é a agropecuária, com destaque para a comercialização de bovinos. Configura-se como fronteira de expansão do cultivo de cana-de-açúcar no Estado.Na agroindústria destacam-se indústrias sucroalcooleiras, frigoríficas, calçadista, de massas, de polpas de frutas, de processamento de leite em pó, de curtimento de couro, de desidratação de ovos, entre outras.
Vegetação remanescente5: Apresente 874 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 5,5% da área da UGRHI. As principais formações são a Floresta Estacional Semidecidual e a Formação Arbórea/Arbustiva em Regiões de Várzea.
Unidades de Conservação6: RB Andradina
Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.
Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico; EE – Estação Ecológica; FE – Floresta Estadual; FN - Floresta Nacional; MN – Monumento Natural; PE - Parque Estadual; RB – Reserva Biológica; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.
MUNICÍPIOS
Alto Alegre, Andradina, Araçatuba, Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Buritama, Castilho, Coroados, Gastão Vidigal, Glicério, Guaraçaí, Guararapes, Itapura, José Bonifácio, Lavínia, Lourdes, Macaubal, Magda, Mirandópolis, Monções, Murutinga do Sul, Nipoã, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Penápolis, Pereira Barreto, Planalto, Poloni, Promissão, Rubiácea, Santo Antônio do Aracanguá, Sud Mennucci, Turiúba, Ubarana, União Paulista, Valparaíso, Zacarias





comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista



O Comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista foi criado  pela Lei 9.034 de 27/12/94 – com fundamento no Artigo 19 e seguintes do Estatuto. Tem sua área de atuação nos municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente, os quais formam a Região Metropolitana da Baixada Santista e possuem, em conjunto, uma área de 2.422,776 Km² e uma área de drenagem que atinge 2.887 km².  A população fixa da região é de 1.678.513 habitantes, segundo o IBGE (2010), porém,  na temporada de verão, pode alcançar cerca de 3.000.000 de pessoas. Os principais rios da bacia são:  Cubatão, Mogi e Quilombo na área central; Itapanhaú, Itatinga e Guaratuba ao norte; Itanhaém, Branco e Preto ao sul. Os municípios litorâneos formam uma faixa de 162 quilômetros de praias entre Peruíbe e Bertioga e têm, em seu território, cerca de 120 Km2 de manguezais ainda preservados.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 2.818 km²
Linha de Costa2: 245,58 km (litoral) e 45,2 km (ilhas costeiras)
População3: 1.640.524 habitantes
Principais rios4: Cubatão, Mogi, Quilombo, Jurubatuba, Itapanhaú, Guaratuba, Mambú, Aguapeú, Preto, Guaraú, Branco.
Principais atividades econômicas5: Polo petroquímico, siderurgia, portuária, turismo, construção civil, comércio e serviços.
Vegetação remanescente6: Apresenta 2.213 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 78,5% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são a Floresta Ombrófila Densa e a Formação Arbórea/Arbustiva-Herbácea de Terrenos Marinhos Lodosos.
Unidades de Conservação7: APA Cananéia-Iguape-Peruíbe, APA Marinha do Litoral Centro, ARIE da Ilha do Ameixal, ARIE Ilha Queimada Pequena e Queimada Grande, EE Banhados do Iguape, EE Tupiniquins, EE de Juréia-Itatins, PE Marinho da Laje de Santos, PE da Serra do Mar, PE Xixová-Japuí, PE do Itinguçu, RDS da Barra do Una, RPPN Carbocloro, RPPN Tijucopava, RPPN Ecofuturo, RPPN Marina do Conde e RVS das Ilhas do Abrigo e Guararitama.
Fontes: 1. PERH, 2006; 2. LAMPARELLI & MOURA, 1998; 3. SEADE, 2009; 4 e 5. Relatório de Situação das UGRHIs, 2010; 6. IF, 2009; 7. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009. 
Legenda:  APA – Área de Proteção Ambiental; ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico; EE – Estação Ecológica; PE - Parque Estadual; PN – Parque Nacional; RDS – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; RESEX - Reserva Extrativista; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural; RVS - Refúgio da Vida Silvestre.
MUNICÍPIOS
Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Vicente





Comitê das Bacias Hidrográficas do Baixo Pardo/Grande


O Comitê das Bacias Hidrográficas do Baixo Pardo/Grande (CBH-BPG), instalado em 1996, é um órgão colegiado de caráter consultivo e deliberativo de nível regional, vinculado ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH, diferentemente dos outros 20 Comitês Estaduais, que têm composição tripartite entre estado, município e sociedade civil.
Composta por 14 municípios  - Altair, Barretos, Bebedouro, Colina, Colombia, Guaira, Guaraci, Icém, Jaborandi, Morro Agudo, Orlandia, Pitangueiras, Terra Roxa e Viradouro -, esta unidade hidrográfica apresenta vários problemas ambientais, tais como: perda acentuada de água superficial provocada pelo intenso desmatamento e aceleração do processo erosivo em áreas urbanas e rurais; perda de solos férteis; assoreamento e risco de desperenização de cursos d´água; lançamento de esgotos urbanos não tratados; disposição irregular de lixo; exploração sem controle de água subterrânea e o aumento crescente da demanda de água, especialmente para uso em irrigação.
Dentre os principais usos do solo, destacam-se os destinados às atividades agrícola, pastoril, avícola, industrial e urbana. A Lei Estadual n.º 7.641/91 estabelece a proteção ambiental das bacias dos Rios Pardo, Mogi-Guaçu e Médio Grande, apresentando critérios para o uso e a ocupação do solo.As principais atividades industriais são as indústrias alimentícias, de papel, metalúrgica, usinas, engenhos e curtumes.
Sua área de drenagem é de 7.177 km². A Bacia é constituída pelo Rio Pardo, desde a foz do Rio Mogi-Guaçu até a foz no Rio Grande (120 km) e Rio Grande, desde a Usina Porto Colômbia até a Usina Marimbondo (140 km) e possui dois reservatórios, o Porto Colômbia e Marimbondo (Rio Grande).
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Área de drenagem1: 7.239 km²População2: 330.696 habitantesPrincipais rios3: Rio Grande, Rio Pardo, Ribeirão do Agudo, Ribeirão Indaiá, Córrego, da Sucuri, Ribeirão do Rosário, Córrego do Cruzeiro, Ribeirão do Baranhão, Ribeirão das Areias, Córrego da Água Limpa, Córrego do Jacaré, Córrego do Barro Preto, Ribeirão das Pitangueiras, Ribeirão do Turvo, Córrego das Pedras, Ribeirão das Palmeiras, Rio Velho, Ribeirão Santana, Ribeirão Anhumas e Rio das Perdizes.Principais atividades econômicas4: Destaca-se a atividade agrícola. Predominam a cana-de-açúcar e a laranja. Em relação às indústrias, predominam as do ramo frigorífico, as processadoras de suco de laranja e as usinas de açúcar e álcool.Vegetação remanescente5: Apresenta 404 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 5,5% de sua área. A categoria de maior ocorrência é a Floresta Estacional Semidecidual.Unidades de Conservação6: FE de Bebedouro e RPPN Cava II.Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico; EE – Estação Ecológica; FE – Floresta Estadual; PE - Parque Estadual; RB – Reserva Biológica; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.
MUNICÍPIOSAltair, Barretos, Bebedouro, Colina, Colômbia, Guaíra, Guarací, Icém, Jaborandi, Morro Agudo, Orlândia, Terra Roxa, Viradouro


Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê


O Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT) foi criado pela Lei Estadual nº. 7663/1991. A partir de 1997, foram criados seus cinco subcomitês: Alto Tietê-Cabeceiras; Cotia-Guarapiranga; Juqueri-Cantareira; Billings-Tamanduateí; Pinheiros-Pirapora. O CBH-AT é um órgão colegiado vinculado ao estado de São Paulo, de caráter consultivo e deliberativo, de nível regional e estratégico, que compõe o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SIGRH. Um de seus objetivos é promover o gerenciamento descentralizado, participativo e integrado dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos quantitativos e qualitativos, em sua área de atuação. É constituído por representantes dos três segmentos: estado, município e sociedade civil, com participação paritária, sendo 18 membros por segmento.CARACTERÍSTICAS GERAISÁrea de drenagem1: 5.868km²População2: 19.305.358 habitantesPrincipais rios3: Tietê, Pinheiros, Tamanduateí, Claro, Paraitinga, Jundiaí, Biritiba-Mirim e Taiaçupeba.Principais reservatórios3: Paraitinga, Ribeirão do Campo, Ponte Nova, Biritiba-Mirim, Jundiaí, Taiaçupeba, Bilings, Guarapiranga, Pirapora, Represas do Sistema Cantareira e Pedro Beicht.Principais atividades econômicas4: Marior polo econômico do país, centralizando a sede dos mais importantes complexos industriais, comerciais e financeiros do país. Abriga uma série de serviços sofisticados, definidos pela interdependência dos setores, que se integram e se complementam. O setor de serviços é o mais expressivo e mostra uma grande complementaridade com a indústria. Ressalta-se ainda o setor de transporte, de serviços técnicos às empresas, de saúde e de telecomunicações.Vegetação remanescente5: Apresenta 1.773km² de vegetação natural remanescente, que ocupa aproximadamente 30% da área da UGRHI. A categoria de maior ocorrência é a Floresta Ombrófila Densa.Unidades de Conservação6: APA Cajamar, APA Haras de São Bernardo, APA Mata do Iguatemi, APA Parque e Fazendo do Carmo, APA Piracicaba e Juqueri-Mirim, APA Sistema Cantareira, APA Várzea do Rio Tietê, EE de Itapeti, PE Alberto Löfgren, PE da Cantareira, PE Chácara da Baronesa, PE Fontes do Ipiranga, PE Jaraguá, PE Juquery, PE Nascentes do Tietê, PE da Serra do Mar, RB Alto da Serra de Paranapiacaba, RPPN Voturuna V, RPPN Sítio Curucutu, RPPN Sítio Capuavinha, RPPN Sítio Ryan, RPPN Voturuna II, RPPN Paraíso e RPPN Mahayana.Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico; EE – Estação Ecológica; FE – Floresta Estadual; FN - Floresta Nacional; MN – Monumento Natural; PE - Parque Estadual; RB – Reserva Biológica; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.MUNICÍPIOSArujá, Barueri, Biritiba Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,  Salesópolis, Santana do Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, São Paulo, Suzano, Taboão da Serra.

Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe


 Em atendimento ao que preceitua a Lei Estadual nº 7.663/91, foi criado, em 19 de dezembro de 1995, no município de Tupã, o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe. O processo de instalação deste Comitê, que por afinidades socioambientais reuniu as duas Bacias Hidrográficas Aguapeí e Peixe - antes tratadas de formas separadas -, representou a instituição de uma nova unidade geográfica de gestão. Foram incluídos, como membros do Comitê, mais 31 municípios. Sua sede localiza-se atualmente na cidade de Marília, e sua principal vocação é agropecuária, tendo na cultura da cana-de-açúcar a principal atividade agrícola. Destacam-se, na área do Comitê, a fragilidade natural do solo às erosões e o grande uso de águas subterrâneas para fins sanitários e industriais.

CARACTERÍSTICAS GERAISAGUAPEÍÁrea de drenagem113.196 km²
População2362.072 habitantes
Principais rios3: Rio Aguapeí, Rio Tibiriça, Ribeirão Cainguangues, Ribeirão das Marrecas.
Principais atividades econômicas4Nas áreas urbanas destacam-se os setores de serviços e comércio. Nas áreas rurais, a agricultura e pecuária são as atividades mais expressivas, destacando-se as lavouras de café, cana-de-açúcar e milho. As áreas de pastagem, que antes ocupavam boa parte das áreas rurais, agora dividem espaço com a cana-de-açúcar. Atenta-se também para a atividade de extração mineral de areia nos afluentes do Rio Aguapeí e olarias instaladas principalmente nos municípios que margeiam o Rio Paraná.
Vegetação remanescente5: Apresenta 857 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 6,5% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são Floresta Estacional Semidecidual e Formação Arbórea/Arbustiva em Região de Várzea.
Unidades de Conservação6: PE do Aguapeí.
PEIXE
Área de drenagem110.769 km²
População2444.290 habitantes
Principais rios3Rio Aguapeí, Rio Tibiriça, Ribeirão Cainguangues, Ribeirão das Marrecas.
Reservatório3Reservatório Porto Primavera
Principais atividades econômicas4Nas áreas urbanizadas destacam-se os setores de serviços e comércio, com exceção de Marília, considerada polo regional e onde se concentra grande parte das atividades industriais, principalmente do segmento alimentício. Nas áreas rurais ainda há predominância da pecuária, com forte expansão da agroindústria de cana.
Vegetação remanescente5: Apresenta 796 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 7% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são Floresta Estacional Semidecidual e Formação Arbórea/Arbustiva em Região da Várzea.
Unidades de Conservação6: PE do Rio do Peixe


Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.
Legenda: PE - Parque Estadual.

MUNICÍPIOS

Aguapeí

Peixe | Álvaro de Carvalho, Arco-Íris, Cafelândia, Clementina, Dracena, Gabriel Monteiro, Garça, Getulina, Guaimbê, Guarantã, Herculãndia, Iacri, Júlio Mesquita, Lucélia, Luiziânia, Mirandópolis, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Nova Independência, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Paulicéia, Piacatu, Pirajuí, Pompéia, Queiroz, Quintana, Rinópolis, Salmourão, Santa Mercedes, Santópolis do Aguapeí, São João do Pau D’Alho, Tupã, Tupi Paulista, Vera Cruz.

 | Adamantina, Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Bastos, Borá, Caiabu, Caiuá, Echaporã, Emilianópolis, Flora Rica, Flórida Paulista, Gália, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, Junqueirópolis, Lupércio, Lutécia, Mariápolis, Marília, Martinópolis, Ocauçu, Oriente, Oscar Bressane, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Piquerobi, Pracinha, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Quatá, Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Sagres, Santo Anastácio, Santo Expedito.

Comitê do Alto Paranapanema- CBH-ALPA



O Comitê do Alto Paranapanema (CBH-ALPA) foi instalado em 17 de maio de 1996, com a competência, estabelecida em seu estatuto, de gerenciar os recursos hídricos, visando à recuperação, preservação e conservação deles. Em seu processo de instalação, o CBH-ALPA mobilizou lideranças regionais, órgãos de estado, entidades da sociedade civil e dos municípios. Desde a instalação desse CBH, verificou-se que sua bacia é considerada de Conservação, dadas suas características -  além de possuir importante acervo ambiental preservado. A Bacia do Alto Paranapanema dispõe, ainda, de extraordinário potencial hídrico, turístico e energético.

CARACTERÍSTICAS GERAIS Área de drenagem1: 22.689 km²População2: 716.819 habitantes Principais rios3: afluentes da margem direita (rios Santo Inácio, Jacu, Guareí, Itapetininga e Turvo) e da margem esquerda (rios Itararé, Taquari, Apiaí-Açu, Parana pitanga e das Almas) do Rio Paranapanema. O Rio Itararé faz divisa com o Estado do Paraná, onde se localizam os principais afluentes da margem esquerda.Principais reservatórios3: Usina Armando A. Laydner (Jurumirim), Usina Chavantes, Usina Paranapanema e Usinas Pilas.Principais atividades econômicas4: Itapetininga é o polo mais expressivo, onde se concentra a maior parcela das atividades industriais. A pecuária é a principal atividade no setor primário, e na agricultura descam-se as culturas de milho, feijão, batata e cana-de-açúcar.Vegetação remanescente5: Apresenta 4.677 km² de vegetação natural remanescente que ocupa, aproximadamente, 20% da área da UGRHI. As categorias de maior ocorrência são Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista.Unidades de Conservação6: APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá, APA da Serra do Mar, EE de Angatuba, EE de Xitué, EE de Paranapanema, EE de Itapeva, EE de Itaberá, FE de Angatuba, FE de Manduri, FE de Paranapanema, FE de Piraju, FN Capão Bonito, PE Intervales, PE Carlos Botelho, RPPN Fazenda Horii, RPPN Vale do Corisco.Fontes: 1. PERH, 2006; 2. SEADE, 2009; 3 e 4. Relatório de Situação de Recursos Hídricos de Bacias, 2010; 5. IF, 2009; 6. FF, 2008; FF, 2009; ICMBio, 2009.Legenda: APA – Área de Proteção Ambiental; EE – Estação Ecológica; FE – Floresta Estadual; FN - Floresta Nacional; PE - Parque Estadual; RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.

MUNICÍPIOS: Angatuba, Arandu, Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Cerqueira Cesar, Coronel Macedo, Fartura, Guapiara, Guareí, Ipaussu, Itaberá, Itaí, Itapetininga, Itapeva, Itaporanga, Itararé, Itatinga, Manduri, Nova Campina, Paranapanema, Pilar do Sul, Piraju, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, São Miguel Arcanjo, Sarutaiá, Taguaí, Taquarituba, Taquarivaí, Tejupá, Timburi.


Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo






















tempestades de Areia


As tempestades de areia  são comuns em regiões muito secas e que apresentam o solo desprovido de vegetação, como por exemplo, os desertos, a região norte da China e a região das Grandes Planícies nos EUA.
Tempestade de areia. Foto: cholder / Shutterstock.comTempestade de areia. Foto: cholder / Shutterstock.com
A intensidade dos ventos pode variar muito de acordo com a região, ocasionando desde o que podemos chamar de levantamento de poeira até tempestades de areia propriamente dita com ventos que podem passar dos 100 km/h.
Invariavelmente as tempestades ou levantamento de poeira interferem na visibilidade em maior ou menor grau. Quando a visibilidade se reduz para 1,5 km a 10 km diz-se que há formação de poeira, e quando esta é reduzida a menos de 1,5 km diz-se que há formação de poeira densa ou tempestade.
Quando a umidade do ar atinge um patamar muito baixo em regiões que já possuem clima seco e, por isso tem o solo coberto por uma camada arenosa, ocorre a suspensão de partículas do solo que podem ser transportadas a quilômetros de distância pelos ventos. Quando há apenas queda da umidade relativa do ar, mas existe estabilidade, a poeira tende a permanecer perto do solo.
Mas, quando existe grande instabilidade ocorre o levante da massa de poeira podendo ocorrer de duas formas: sem a presença de ventos horizontais significativos: assim, a poeira simplesmente sobe e espalha-se, formando uma camada parecida com névoa e que pode encobrir totalmente o sol; ou, podem ocorrer ventos fortes que carregam a poeira ocasionando as tempestades. Quando isso ocorre, a poeira, ou areia, forma uma espécie de muralha que vai avançando levada pelos ventos.
Depois que ocorre a tempestade ou levante de poeira, esta se deposita. Se ocorrer alguma forma de precipitação (neve, granizo ou chuva), as partículas de poeira podem ser carregadas por estas ocasionando uma precipitação lamacenta ou colorida pelas partículas que antes estavam suspensas. Mas, pode ocorrer também a precipitação da poeira devido, simplesmente, ao cessar do vento. Quando acontece desta forma, a poeira simplesmente cai depositando toneladas de poeira, ou areia.
Fonteshttp://www.fpcolumbofilia.pt

Monções


As monções são um fenômeno típico da região sul e sudeste da Ásia, onde o clima é condicionado por massas de ar que ora viajam do interior do continente para a costa, monção continental, ora da costa para o continente, monção marítima.
Devido às diferenças de temperatura e pressão das massas de ar sobre o continente e o mar o clima de países como a Índia e o Paquistão é inteiramente afetado pelo regime das monções.
Durante o verão, que vai de junho a agosto, o calor aquece rapidamente terra do continente que absorve calor bem mais rápido do que o oceano (a terra pode chegar a 45ºC). Com o aquecimento da terra, as massas de ar sobre o continente também ficam mais quentes e sobem dando lugar a uma rajada de ventos vindos do oceano Índico, que, como toda massa de ar que se forma sobre os oceanos, vem carregada de umidade. Essa umidade é despejada (praticamente toda a taxa de precipitação anual) sobre o continente em chuvas torrenciais que podem durar dias. Esse é o período das monções marítimas que todo ano causam enchentes nessas regiões.
Após essa fase úmida, no inverno, ocorre o inverso, as massas de ar do continente esfriam mais que as massas oceânicas e é a vez dos ventos vindos das cordilheiras do Himalaia, descerem rapidamente em direção ao Índico, empurrando as massas úmidas do oceano para longe e ocasionando um longo período de estiagem que chega a ceifar centenas de vidas. Essas são as monções continentais que acabam influenciando também o clima da Oceania.
Monções
Assim, a cada ano as monções marítimas e continentais vão se revezando ora trazendo, ora empurrando a umidade. O problema é que às vezes a monção marítima atrasa deixando estas regiões da Ásia em uma séria crise por causa da seca. Na década de 70, num dos piores períodos de seca da região, as monções se atrasaram e cerca de 10 milhões de pessoas, só na Índia, morreram por causa da falta de água.
É claro que o regime das monções é bem mais complexo do que como está descrito acima. As monções influenciam o clima do mundo todo, principalmente das regiões tropicais. Para se ter uma idéia, cientistas estimam que as monções marítimas na Ásia sejam as responsáveis pelo frio na América do Norte (!).

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Cultura Indígena



O contato com o branco, desde o início da colonização, sempre foi prejudicial ao índio e à cultura indígena em geral, pois funciona como elemento destribalizador, provocando perda das terras e dos valores culturais. Com o tempo, perdeu-se a imensa diversidade cultural que as tribos representavam sem que chegassem a ser estudadas. Por outro lado, adaptados ao seu meio ambiente, não possuindo defesas contra as doenças da civilização, muitos sucumbiram pelas gripes, sarampo, sífilis e outras doenças. Assim, dos milhões que aqui habitavam na época do descobrimento do Brasil, somam hoje 350 mil.
Foram 500 anos onde houve escravidão, catequização, miscigenação e dizimação. Qualquer coisa que se diga sobre os índios do Brasil será pouco. A dívida do branco civilizado para com o indígena é alta e pesada demais. Mas um fator é positivo e devemos nos orgulhar dele. Um estudo recente do geneticista brasileiro Sérgio Danilo Pena mostrou que 70% dos brasileiros que se dizem brancos têm índios ou negros entre seus antepassados. Ou seja, a maioria de nós tem sangue mestiço.
Religião e Crenças
As crenças religiosas e superstições tinham um importante papel dentro da cultura indígena. Fetichistas, os indígenas temiam ao mesmo tempo um bom Deus – Tupã – e um espírito maligno, tenebroso, vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte. Algumas tribos pareciam evoluir para a astrolatria, embora não possuíssem templos, e adoravam o Sol (Guaraci – mãe dos viventes) e a Lua (Jaci – nossa mãe).
Tupã - Deus indígena
Tupã
O culto dos mortos era rudimentar. Algumas tribos incineravam seus mortos, outras os devoravam, e a maioria, como não houvesse cemitérios, encerrava seus cadáveres na posição de fetos, em grandes potes de barro (igaçabas), encontrados suspensos tanto nos tetos de cabanas abandonadas como no interior de sambaquis. Os mortos eram pranteados obedecendo-se a uma hierarquia. O comum dos mortais era chorado apenas por sua família; o guerreiro, conforme sua fama, poderia ser chorado pela taba ou pela tribo. No caso de um guerreiro notável, seria pranteado por todo o grupo. 
Costumes, Produção, Artes e Habilidade
Nossos índios foram dizimados. Vitimados por doenças trazidas pela civilização, ou simplesmente incorporados à nossa cultura. No entanto, a própria preservação de nossas matas e florestas dependem dele, pois ninguém melhor do que o índio sabe viver em harmonia com a natureza tirando dela o melhor proveito sem com ela sucumbir. As sociedades indígenas são diferenciadas entre si; línguas distintas, traços de caráter, mitos. Essas diferenças não podem ser explicadas apenas em decorrência de fatores ecológicos ou razões econômicas. Podemos estimar a ex Os grupos indígenas do Brasil foram classificados em 11 áreas culturais: Norte-Amazônica; Juruá-Purus; Guaporé; Tapajós-Madeira; Alto-Xingu; Tocantins-Xingu; Pindaré-Gurupi; Paraná; Paraguai; Nordeste e Tietê-Uruguai.
Como sabemos os indígenas tem costumes bem diferentes dos costumes de nos urbanos, um deles é morar em ocas ou malocas, que medem mais ou menos 20 metros de comprimento por 10 metros de largura e 6 metros de altura. Fazem uma espécie de parede dupla com um espaço entre ambas o que permite uma ventilação adequada, tornando o ambiente, no seu interior bastante agradável, seja no frio ou no calor. Uma aldeia é composta de várias malocas, onde habitam várias famílias. Cada maloca possui um chefe daquele grupo, que quando reunidos formam uma espécie de "colegiado".
Obs.: Esta descrição descreve um tipo de aldeia e maloca, mas de acordo com o grupo indígena e região onde habitem existem outras variedades de malocas. Os índios sabem muito bem onde e como construir suas aldeias, e para cada necessidade adaptam sua construção com muita habilidade e funcionalidade.
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Um outro costume que os índios tem de diferente de nós, é o modo de viver deles: eles da caça, da pesca e coleta de vegetais silvestres, obedecendo aos ciclos de atividades de subsistêndica da Floresta Tropical, chuvas, enchentes, estiagem e seca. Reunem-se em grupos que podem ser: de casais, consanguíneos (parentesco), intercasamento e relações de servidão. Na maioria dos grupos o casamento pode ser dissolvido. Preservam a infância da mulher que só pode se tornar esposa após a primeira menstruação (acompanhada de ritual especial, de acordo com a tribo). Não existem padrões morais de virgindade ou adultério, tudo se resolve com conversas entre parentes próximos e com acordos entre as famílias. Temos tribos matriarcais, patriarcais, monogamia (um só esposo ou esposa - com uniões que podem ser dissolvidas) e poligamia (um esposo com várias esposas, ou uma esposa com vários maridos).
Eles também costumam construir seus próprios acessórios, como suas armas, fabricam arcos perfeitos, instrumentos cortantes feitos com bicos de aves, enfeites plumarios, eles costumam usar diversos tipos de cocares, braceletes, cintos, brincos, pilão que é muito utilizado na maioria das tribos, a maneira de socar varia, algumas índias socam de pé, outras de joelho.
Hábeis artesãos, os índios produzem diversos tipos de artefatos para atender suas necessidades cotidianas e rituais, que assumem, hoje, o importante papel de gerador de recursos financeiros, beneficiando as Comunidades com uma renda complementar. Assim surgem fantásticos trançados que tomam a forma de cestos, bolsas e esteiras, moldam a cerâmica que dá origem a panelas e esculturas, entalham a madeira da qual nascem armas, instrumentos musicais, máscaras e esculturas, além das plumárias e adornos de materiais diversos como cocos, sementes, unhas, ossos, conchas que, com habilidade e tecnologia, são transformados em verdadeiras obras de arte.
A produção de variados objetos da cultura indígena, como material, ferramentas, instrumentos, utensílios e ornamentos, com os quais um grupo humano busca facilitar sua sobrevivência, está ligada à escolha e utilização das matérias-primas disponíveis; ao desenvolvimento da técnica adequada de manufatura; às atividades envolvidas na exploração do ambiente e na adaptação ecológica; à utilidade e finalidade prática dos objetos e instrumentos produzidos.
Pintura
Os índios pintam seu corpo, sua cerâmica e seus tecidos com um estilo que podemos chamar "abstrato". Observam a natureza mas não a desenham, mas ao contrário do que se pensa, não devemos chamá-la de primitiva. Partem do elemento natural para torná-lo geométrico. 
Usam diversos tipos de cocares, braceletes, cintos, brincos. Geralmente não matam as aves para comer, usam apenas suas penas coloridas, que guardam enroladas em esteiras para conservar melhor, ou em caixas bem fechadas com cera e algodão.
A Arte Plumária é exuberante e praticamente restrita aos homens. Nas tribos, onde as mulheres usam penas, são discretas, colocadas nos tornozelos e pulsos, geralmente em cerimônias especiais.
Tecidos
Alguns índios, como os Vaurá, plantam algodão e fazem vários enfeites, como os usados em seus pentes. Usam uma tinta preta extraída do suco de jenipapo.
As vestimentas usadas pelos índios estão relacionadas às necessidades climáticas, à observação da natureza e aos seus ritos e festas. Esta é a razão de usarem quase nada para se cobrirem, uma vez que vivemos em país tropical. A sua vestimenta não está associada à aspectos morais. Algumas tribos como a dos índios tucuna (praticamente extintos) na região do Acre, recebiam correntes frias dos Andes e usavam o "cushmã" uma especie de bata (as índias eram ótimas tecelãs).  
Em algumas tribos como a dos VAI-VAI (transamazônica) as mulheres tecem e usam uma tanga de miçangas.
Canoas
O indígena usa o leito dos rios ou o mar para transportar com rapidez, navegando em canoas ou em jangadas. As canoas maiores são construídas de troncos de árvores rijas e chamam-se igaras, igaratés ou igaraçus. As canoas ligeiras –ubás – eram feitas de grossas cascas vegetais, e movidas a remo de palheta redonda ou oval ou ainda a vela. As jangadas, pequenas e velozes, constituíam-se de vários paus amarrados uns aos outros por fibras vegetais.
Madeira talhada: Fazem remos, bancos de madeira, máscaras de madeira pintada com dentes de piranha.
Cestaria
As sociedades indígenas no Brasil são detentoras das mais variadas técnicas de confecção de trançados, utilizando-se delas para a confecção de cestos, que estão entre os objetos mais usados, pois estão associados a vários fins.
A cestaria produzida e utilizada por uma determinada sociedade indígena está associada à sua cultura, principal característica humana.
A cestaria diz respeito ao conhecimento tecnológico, à adaptação ecológica e à cosmologia, forma de concepção do mundo daquelas sociedades. O conjunto de objetos incorporados à vivência de uma determinada sociedade indígena expressa concretamente significados e concepções daquela sociedade, bem como a representa e a identifica. Enquanto arte, em cada peça produzida existe também uma preocupação estética, identificando o artesão que a produziu e aquela sociedade da qual ela é cultura material.
Para uso e conforto doméstico, podem-se citar os cestos-coadores, que se destinam a filtrar líquidos; os cestos-tamises, que se destinam a peneirar a farinha e os cestos-recipientes, que se destinam a receber um conteúdo sólido ou armazená-lo, sendo também utilizados para a caça e a pesca, para o processamento da mandioca, para o transporte e para a guarda de objetos rituais, mágicos e lúdicos. 
Cestaria indígena
Os cestos cargueiros, como diz o nome, destinados ao transporte de cargas, apresentam uma alça para pendurar na testa e têm o formato paneiriforme, com base retangular e borda redonda, sendo conhecido pelo nome de aturá. Também são muito utilizados os cestos- cargueiros de três lados, jamaxim, que dispõem de duas alças para carregar às costas, tipo mochila. Em geral, esse cesto suporta até dez quilos de mandioca.
Cerâmica
No contato manual com a terra, o homem descobriu o barro como forma de expressão. A confecção de cerâmica é muito antiga e surgiu ainda no período Neolítico, espalhando-se, aos poucos, pelas diversas regiões da Terra.
Cerâmica indígena
Tradicionalmente, a produção da cerâmica, entre os povos indígenas que vivem no Brasil, é totalmente manual.  
A argila (composto de sílica, alúmen e água) é a matéria-prima básica empregada na confecção da cerâmica. A técnica mais usual para produzir os vasilhames é a da união sucessiva de roletes (feitos manualmente), utilizando-se instrumentos rústicos, bem variados, para auxiliar na confecção das peças, como cacos quebrados de potes antigos para ajudar a alisar os roletes, pincéis feitos com penas de aves ou com raízes para pintar a superfície, etc.. O tratamento dado à superfície das peças varia muito de povo para povo e de acordo com o uso que será dado a cada objeto. A superfície pode apresentar-se tosca, alisada, polida, decorada (com pinturas ou de outras maneiras) e até mesmo revestida por uma outra camada de argila especialmente preparada para este fim, a que se dá o nome de engobo. Finalmente, a louça de barro, como é comumente conhecida, pode ser queimada ao ar livre (exposta ao oxigênio), ficando com uma coloração alaranjada ou avermelhada, ou pode ser queimada em fornos de barro, fechados, que não permitem o contato com o oxigênio, o que deixa uma coloração acinzentada ou negra.
Desta forma são produzidos objetos utilitários (como potes, panelas, alguidares, etc.), objetos votivos ou rituais, instrumentos musicais, cachimbos, objetos de adorno e outros. 
Entre as sociedades indígenas brasileiras, a cerâmica é, geralmente, confeccionada pelas mulheres. Todas aprendem a fazê-la mas, como em qualquer outra atividade, há aquelas com mais habilidade e/ou criatividade. Atualmente, algumas já se utilizam de tintas e instrumentos industrializados para produzir sua cerâmica. Nem todos os povos indígenas produzem cerâmica e alguns, que tradicionalmente produziam, deixaram de fazê-lo, após o contato com não índios e com o passar do tempo. Entre alguns povos ceramistas, os objetos produzidos são simples. Entre outros, são muito elaborados e valorizados pelos membros da sociedade.
Música
São amantes da música, que praticam em festas de plantação e de colheita, nos ritos da puberdade e nas cerimônias de guerra e religiosas. Os instrumentos musicais são: toró (flauta de taquara), boré (flauta de osso), o mimbi (buzina) e o uaí (tambor de pele e de madeira).
Índios tocando Toró
Podemos comparar o homem indígena com o homem pré-histórico, pelo fato de eles terem sua própria maneira de viver, de construir seu próprio mundo, assim como o homem pré-histórico o índio constrói seus próprios adereços e etc.
Eles também não tem obrigação de se casar, podem ter varias mulheres ao mesmo tempo (em algumas aldeias), criam suas próprias tintas para fazer suas pinturas tanto no corpo como em suas roupas, fazem suas próprias roupas, panelas, armas e etc.
Curiosidades sobre o índio: Hábitos “Estranhos”:
Os homens usavam o cabelo curto na testa e longo na nuca, nas orelhas e nas fontes. As mulheres o deixavam crescer até a cintura e o prendiam quando trabalhavam. Homens e mulheres tatuavam o corpo, que pintavam (com jenipapo e urucum) e untavam (com óleos). Furar o lábio inferior para colocar objetos de pedra, osso ou madeira era um símbolo de masculinidade. Os homens usavam colares de búzios, de ossos de animais e dentes de inimigos e enfeitavam-se com penas de aves. As mulheres usavam enfeites no pescoço, nos braços e nas orelhas. Homens e mulheres raspavam os pêlos do corpo – barba, sobrancelha, pêlos pubianos, etc..
A tranqüilidade relativa com que os brasis aceitavam a homossexualidade masculina e feminina escandalizou os lusitanos. Para os europeus, era também motivo de espanto que os tupinambás assumissem tendencialmente papéis sociais segundo suas inclinações sexuais profundas. Algumas mulheres tupinambás comportavam-se como aldeões e eram tratadas como tal. Vivam com suas esposas nas residências coletivas, participavam das discussões masculinas, iam à guerra, etc.. 
Yanomamis
Como exemplo de cultura indígena, convém ressaltar a dos Yanomami, considerados um dos grupos indígenas mais primitivos da América do Sul.
Os Yanomami têm como território tradicional extensa área da floresta tropical no Brasil e na Venezuela. Possuem uma população em torno de 25.000 índios. No Brasil existem cerca de 10.000 Yanomami situados nos Estados do Amazonas e de Roraima. Falam a língua Yanomami e mantêm ainda vivos os seus usos, costumes e tradições.
Vivem em grandes casas comunais. A maloca consiste numa moradia redonda, com topo cônico, com uma praça aberta ao centro. Várias famílias vivem sob o teto circular comum, sem paredes dividindo os espaços ocupados. O número de moradores varia entre trinta e cem pessoas.
Maloca
Maloca Yanomani
Desde a década de 70, com a construção da estrada Perimetral Norte cortando seu território, a operação de mineradores e, hoje, a presença de milhares de garimpeiros têm resultado na destruição da floresta e trazido muitas doenças para os Yanomami, cuja população está sob séria ameaça de desaparecimento.
Bibliografia
www.altavista.com.br
www.bulssolaescolar.com.br/culturaindigena.htm
www.library.thinkqueste.org/C008259F/32.htm
Por: Maissa Ferreira Alves


Se não justifica, pelo menos o peso de nossa consciência se torna mais leve, pois somos um povo que trás no sangue a herança das minorias ou indígena ou negra.