segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Migração de Cérebros


Alguns países que vivem em extrema pobreza, como os africanos, por exemplo, perdem seus grandes estudiosos e cientistas para os países centrais. A Rússia perdeu grande parte de seus cientistas; na Índia, os doutores que chegam a custar ao governo cerca de 2 milhões de dólares saem do país e vão compor o quadro de universidades e centro de pesquisas de países centrais.
Nas Filipinas, milhares de estudantes vão para outros países; em El Salvador, na América Central, praticamente 50% da sua população foi para os Estados Unidos; no Brasil, na década de 60 - período militar, ocorreu grande incidência de migração de importantes pensadores e estudiosos para vários lugares do mundo, que significou enormes perdas ao país.
Esse fluxo migratório em relação os profissionais de alta qualificação prejudica enormemente os países de origem, por não contribuir com o crescimento tecnológico, científico e informacional, requisitos indispensáveis ao desenvolvimento de qualquer país, já os países que os recebem, em grande maioria ricos, são beneficiados por garantir sua hegemonia e a concentração de informação e tecnologias em suas mãos.
Em contrapartida, esses fenômenos surpreendem em outro sentido, em El Salvador os trabalhadores imigrantes mandam mais dinheiro do que o volume de exportação do país; já nas Filipinas, milhares de enfermeiras se formam com o intuito de serem “exportadas”, pois quando estão trabalhando enviam remessas de dinheiro que superam o valor gasto com educação.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola






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