Suzana Camargo - 16/12/2014 às 17:52
Grandes nomes das mais diversas áreas da ciência brasileira divulgaram hoje (16/10) o documento “Carta de São Paulo”, que faz uma séria e minuciosa análise da gravecrise hídrica que atinge o Sudeste do Brasil. Os cientistas que assinam a carta sugerem ainda um plano estratégico para que a região possa gerir de forma mais eficiente e sustentável seus recursos hídricos.
O documento, que foi publicado com o aval da Academia Brasileira de Ciências (ABC), teve como signatários Carlos Nobre, climatologista do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, José Marengo, pesquisador do INPE, Eduardo Assad, engenheiro agrícola, entre outros. A coordenação geral da iniciativa foi do biólogo e oceanógrafoJosé Tundisi e contou com a contribuição de promotores do Ministério Público do Estado de São Paulo e outros acadêmicos.
No texto divulgado, os cientistas afirmam que há uma ameaça real à segurança hídrica no Sudeste – especialmente para a região metropolitana de São Paulo. O problema não é pontual e está sendo agravado pelas mudanças climáticas que atingem o planeta como um todo. De acordo com a “Carta de São Paulo”, a escassez de água no estado paulista já compromete a economia, saúde pública e produção de alimentos e energia.
Outra constatação apontada pelo grupo é que a poluição do ar, água e solo agravam ainda mais a atual crise. Segundo dados obtidos com o Ministério da Saúde e IBGE, houve maior investimento nos últimos anos na implantação de redes elétricas e de telefonia do que na ampliação da redes coletoras de esgotos (diferenças de mais de 30%).
A “Carta de São Paulo” sugere uma série de recomendações e ações a serem tomadas pelas autoridades municipais, estaduais e federais:
- Modificações imediatas no sistema de governança de recursos hídricos;
- Implementação de planos de contingência;
- Drástica redução do consumo de água e outras medidas emergenciais para 2015;
- Investimento imediato em medidas de longo prazo;
- Projetos de saneamento básico e tratamento de esgotos em nível nacional, estadual e municipal;
- Monitoramento de quantidade e qualidade da água;
- Proteção, conservação e recuperação da biodiversidade;
- Reconhecimento público e conscientização social da amplitude da crise;
- Ações de divulgação e informação de amplo espectro e
- Capacitação de gestores com visão sistêmica e interdisciplinar
O documento, que foi publicado com o aval da Academia Brasileira de Ciências (ABC), teve como signatários Carlos Nobre, climatologista do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, José Marengo, pesquisador do INPE, Eduardo Assad, engenheiro agrícola, entre outros. A coordenação geral da iniciativa foi do biólogo e oceanógrafoJosé Tundisi e contou com a contribuição de promotores do Ministério Público do Estado de São Paulo e outros acadêmicos.
No texto divulgado, os cientistas afirmam que há uma ameaça real à segurança hídrica no Sudeste – especialmente para a região metropolitana de São Paulo. O problema não é pontual e está sendo agravado pelas mudanças climáticas que atingem o planeta como um todo. De acordo com a “Carta de São Paulo”, a escassez de água no estado paulista já compromete a economia, saúde pública e produção de alimentos e energia.
Outra constatação apontada pelo grupo é que a poluição do ar, água e solo agravam ainda mais a atual crise. Segundo dados obtidos com o Ministério da Saúde e IBGE, houve maior investimento nos últimos anos na implantação de redes elétricas e de telefonia do que na ampliação da redes coletoras de esgotos (diferenças de mais de 30%).
A “Carta de São Paulo” sugere uma série de recomendações e ações a serem tomadas pelas autoridades municipais, estaduais e federais:
- Modificações imediatas no sistema de governança de recursos hídricos;
- Implementação de planos de contingência;
- Drástica redução do consumo de água e outras medidas emergenciais para 2015;
- Investimento imediato em medidas de longo prazo;
- Projetos de saneamento básico e tratamento de esgotos em nível nacional, estadual e municipal;
- Monitoramento de quantidade e qualidade da água;
- Proteção, conservação e recuperação da biodiversidade;
- Reconhecimento público e conscientização social da amplitude da crise;
- Ações de divulgação e informação de amplo espectro e
- Capacitação de gestores com visão sistêmica e interdisciplinar
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