terça-feira, 14 de outubro de 2014

O Ciclo das Rochas




O ciclo das rochas


Vocês estão habituados a ob­servar mudanças bruscas de temperatura ou mesmo os danos provocados na cidade por um forte temporal. O que pode parecer estra­nho é que tudo está em transforma­ção na superfície terrestre, mesmo as coisas que aparentemente estão estáticas. Esse é o caso das rochas que envolvem o planeta. O interior do planeta é bastante ativo e promove uma dinâmica muito intensa das rochas sub­metidas a variações de pressão e temperatura, como abalos sísmicos e atividades vulcânicas. Alguns proces­sos ocorrem numa escala de tempo que, muitas vezes, é bem mais longa do que a vida de um homem:


- Calcula-se que 95% da crosta terrestre é formada por rochas cristalinas (ígneas e metamórficas) e apenas 5% da massa ro­chosa é formada por rochas sedimentares;


- Porém, quando se considera a proporção desses tipos de rochas que estão expostas a céu aberto, a situação se inverte: 75% das rochas são sedimentares e apenas 25% são cristalinas;- As rochas ígneas são mais antigas que as rochas sedimentares.Esses dados indicam, a respeito da his­tória da crosta terrestre, que as camadas superficiais foram formadas depois das camadas interiores da crosta. As rochas sedimentares predominam no ambiente de céu aberto, apesar da maioria das rochas que forma a litosfera ser de rochas ígneas e metamórficas. Isso acontece porque as rochas sedimentares, mais recentes, formam uma camada rochosa sobre as mais antigas e elas se originam da desagregação e do depósito dos materiais das rochas cristalinas e metamórficas, resultado de intemperismo, erosão, transporte e litificação.


Observe o esquema “O ciclo das rochas” : ele apresenta o processo de formação de rochas cristalinas, desgaste de formações rochosas, erosão e deposição de sedimentos, solidificação de novas rochas, e assim sucessivamente.Muitos outros ciclos naturais poderiam ser estudados, além do ciclo da água e das rochas, bastante estudados nas séries iniciais. Os ciclos do dióxido de carbono e do nitrogênio são importantes também. O dió­xido de carbono (CO2) é um gás extremamente importante para a manutenção da temperatu­ra da superfície terrestre e o crescimento das plantas. Apesar de a atmosfera da Terra apre­sentar atualmente um nível baixíssimo de dió­xido de carbono (0,03%), é essa concentração que conserva calor no ar, promovendo o efeito estufa. Por sua vez, o nitrogênio é o gás mais abundante da atmosfera (80% dela). Como ele se encontra quase totalmente no ar, os micro­organismos exercem um papel importante de transferência para o solo e para a água, ga­rantindo sua absorção pelos seres vivos. O ni­trogênio é fundamental para a manutenção da vida no planeta, uma vez que ele é importante na formação das proteínas.

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