segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Globalização e Meio Ambiente



Globalização e Meio Ambiente


Proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, podendo-se a qualquer momento, obter informações praticamente simultâneas sobre os mais diversos acontecimentos que envolvem o homem, a sociedade e a natureza. Nesse sentido, a comunicação passou a fornecer subsídios para o acompanhamento e monitoramento global proporcionando aos cientistas acesso a dados fundamentais para a pesquisa ambiental em suas várias manifestações. Um exemplo desse trabalho está na meteorologia, onde hoje é possível detectar a formação de um furacão, saber através das correntes marítimas e massas de ar, para onde ele irá se deslocar, dando tempo para serem tomadas as providências necessárias e assim, informar a população dos procedimentos adequados para a sua segurança.


Pode-se dizer que o domínio da informação está diretamente ligado ao poder de interferir e reorientar as relações humanas e da sociedade com a natureza. Desta forma, a humanidade toma contato com os problemas ambientais e procura reavaliar os seus modelos de desenvolvimento e sua atuação no meio ambiente. Nos últimos anos, tem-se identificado toda espécie de informação sobre questões ambientais que até então, assuntos esses, que só circulavam no meio científico ficando a população mundial sem participar e até compactuar da problemática ambiental, que deve ser interesse de todos.


Hoje, os meios de comunicação de massa (jornais, televisão, etc.) têm papel decisivo nos processos de formação de opiniões sobre a questão ambiental, uma vez que a participação da sociedade é fundamental para a implantação de um novo padrão de desenvolvimento com equilíbrio, que visa atingir melhoria na qualidade de vida. 

Até pouco tempo, o ser humano encarava a natureza e seus complexos ecossistemas, como fontes inesgotáveis de energia e matéria-prima e ainda, como recipiente dos dejetos produzidos por suas atividades, industriais agrícolas e urbanas. Tudo era visado apenas, como fontes de lucro. 

Breve Histórico Ambiental 
- Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, em Estocolmo (Suécia) – 1972. Nesse encontro foram questionadas as primeiras polêmicas sobre o antagonismo entre desenvolvimento e meio ambiente. Foram apresentados os impactos ambientais ocasionados pela expansão do processo industrial e urbanização, as consequências globais pós Segunda Guerra Mundial. Essa Conferência foi marcada pela polêmica entre os defensores do desenvolvimento zero, entre os defensores do desenvolvimento a qualquer custo.

Desenvolvimento zero – tinha como representantes, os países industrializados;


Desenvolvimento a qualquer custo – tinha como representantes, os países não industrializados. 

- Assembleia Geral da ONU – 1983. A organização das Nações Unidas indicou a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para presidir uma comissão encarregada de estudar o tema desenvolvimento X meio ambiente.


- Publicação do estudo Nosso Futuro Comum, pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente (CMMAD) da ONU – 1987, conhecido como Relatório Brundtland. Nesse estudo, defendia-se o desenvolvimento para todos, propondo buscar um equilíbrio entre as posições surgidas na Estocolmo – 72.


- Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio de Janeiro – 1992, conhecida também como: ECO – 92. Definiu uma série de resoluções visando, alterar o atual modelo consumista de desenvolvimento por outro, porém, ecologicamente mais sustentável.


- Convenção sobre Biodiversidade – em vigor desde 1993. Traçou uma série de medidas para a preservação da vida no planeta.


- Convenção sobre mudanças climáticas, em vigor desde 1994. Estabeleceu várias medidas para diminuir a emissão de poluentes pelas indústrias, automóveis e outras fontes poluidoras, com o objetivo de impedir a destruição da camada de ozônio, o agravamento do efeito estufa, o avanço da desertificação, degelo das calotas polares, etc. Ambas as convenções, tem como agente financiador o GEF (Global Environment Facility) dirigido pelo Banco Mundial recebendo apoio técnico e científico dos Programas das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e para o meio ambiente (Pnuma).


- Protocolo de Kyoto, (Japão) – 1997. Tratado resultante de uma conferência sobre mudanças climáticas. O documento tem por objetivo estabelecer metas para a redução das emissões de gás carbônico por países industrializados, mais precisamente, reduzir os níveis de emissão de gases do efeito estufa em 5.2% em 2012 comparando-se com os níveis de 1990. O maior problema enfrentado para a implementação do tratado foi que, pelo documento, para se tornar um regulamento internacional, o acordo precisava da adesão de um grupo de países que, juntos, seriam responsáveis por pelo menos 55% das emissões de gases tóxicos. Os Estados Unidos, responsáveis por mais de 35% das emissões de gases, se negavam a participar do acordo sem que fossem feitas alterações nas medidas exigidas pelo protocolo e em 2001, se retiraram definitivamente das negociações. Apesar de existir o Protocolo de Kyoto, só foi efetivado de fato em 2004 com a adesão da Rússia, segundo maior emissor de gases nocivos ao efeito estufa, atingindo assim a porcentagem de 55% de países poluentes. O acordo começou a valer em Fevereiro de 2005.
alavras como: ecossistema, biodiversidade, efeito estufa, camada de ozônio ou desenvolvimento sustentável, nunca foram tão usadas, mas, que agora fazem parte do nosso vocabulário e consequentemente, da nossa vida. Na verdade, sempre estiveram ali e nos dávamos conta da importância delas, não nos importávamos com seu significado ou valor que teria para nós. O significado de cada uma lembra-nos da nossa responsabilidade e que desde os primeiros anos de vida, recebemos essas informações aprendendo a cuidar amar e preservar, valorizando os menores trabalhos que realizamos.


Ecossistema: é o conjunto dos relacionamentos em que: a fauna, a flora, os microrganismos e o ambiente, compostos ainda pelos elementos: solo, água e atmosfera mantém entre si. Todos os elementos que compõem o ecossistema se relacionam com equilíbrio e harmonia e estão interligados. 

Biodiversidade: é a variedade de organismos vivos de todas as origens encontradas nos diversos ecossistemas do planeta. Por organismos vivos podemos compreender: a diversidade de espécies da fauna, flora e de microrganismos, que realizam suas funções biológicas em conjunto, mantendo o ecossistema em equilíbrio.
 

Efeito estufa: é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido não sendo liberado ao espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância, pois, sem ele, a vida como conhecemos não poderia existir. O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que desestabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenômeno conhecido como aquecimento global.


Desenvolvimento sustentável: é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações sendo assim, o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. 


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/18229/globalizacao-e-meio-ambiente#!3#ixzz3G2sW3txt
 

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