“As migrações populacionais referem-se aos deslocamentos de populações entre regiões de um mesmo país ou entre países. [...] Com a tendência mundial a uma estabilização do crescimento vegetativo das populações, as migrações estão-se constituindo no elemento mais importante da vida de grandes contingentes populacionais”. (Oliva, Jaime e Giansanti, Roberto. Espaço e Modernidade: temas da Geografia Mundial. Atual. p. 190. 2001).
Tal deslocamento pressupõe causas estruturais. Ainda que existam causas político-ideológicas, naturais, religiosas, psicológicas e bélicas, as causas econômicas, ao longo da História, têm sido predominantes.
Todo movimento migratório pressupõe a relação entre duas áreas:
Outras causas que colocam milhões de pessoas em movimento são:
a) Perseguições políticas, religiosas ou étnicas.
b) Guerras.
c) Desastres naturais (cheias, secas, vulcões em erupção).
d) Estagnação econômica.
Da mesma forma, para que outras áreas possam-se constituir em lugares de atração, devem apresentar, entre outras:
a) Expansão das atividades econômicas.
b) Tolerância política, ideológica, religiosa ou racial.
c) Dinamismo econômico.
d) Estímulos por parte do Estado.
Podemos classificar os movimentos migratórios segundo alguns aspectos. Entre eles merecem destaque:
QUANTO AO TIPO:
a) Espontâneo ou voluntário - Quando a decisão da saída parte do próprio sujeito.
Exemplo - Italianos, alemães, espanhóis que vieram para a América.
b) Forçado – Quando o sujeito é obrigado a migrar. Exemplo – Tráfico de escravos africanos.
c) Controlado – Quando a migração faz parte da política de um Estado que atua regulando o fluxo de pessoas tanto para fora quanto para dentro de suas fronteiras. Subdivide-se em:
1. Restringido - Quando o Estado impõe restrições, dificultando a imigração.
Exemplo - A política atual de imigração dos EUA.
2. Estimulado – Quando o Estado possibilita o fluxo migratório tanto interna quanto externamente (entrada de estrangeiros). Exemplo – A migração estrangeira para as fazendas de café no Brasil.
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